Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo! Meus irmãos, o tema que me foi dado para esta pregação é: ‘Deixe o amor de Deus transfomar você’. Essa é a grande realidade que Deus quer fazer nestes dias e nesta manhã. Deus vai fazer isso e Ele quer fazê-lo! Ele está vindo como chuva, por isso não abra o guarda-chuva.
Eu recebi este tema, porque, com alegria, eu sou uma pessoa transformada pelo amor de Deus. Eu já completei, graças a Deus, 50 anos de sacerdócio, agora, no dia 8 de dezembro de 2014. Nesses 50 anos de vida sacerdotal eu fui muito realizado, com sofrimentos, houve reveses, mas eu não trocaria nada por esses 50 anos! Eu realmente começaria tudo de novo, como se hoje fosse o dia da minha ordenação. Quando eu completei os 50 anos de ordenação sacerdotal, eu tomei a passagem da 1 Tm 1,12: “Dou graças àquele que me deu forças, Jesus Cristo, nosso Senhor, porque me julgou digno de confiança e me chamou ao ministério”. Eu posso dizer esta passagem também a respeito de você, sacerdote. Meu irmão que você realmente tenha um ministério muito fecundo e cheio da graça de Deus”.
No meu último ano de teologia, eu deveria me ordenar no fim daquele ano; no entanto, surgiu uma doença muito estranha: eu não conseguia ver direito, algo deixava minha vista embaralhada e tinha muitas dores de cabeça. Fui a vários médicos, de clínico geral a psiquiatra, para ver o que é que eu tinha e ninguém descobria. Alguns me deram vários remédios, mas nenhum deles resolveu. Até que os meus superiores no mês de maio (e no Brasil o ano letivo começa no mês de março) acharam melhor que eu saísse do seminário e fosse descansar para que eu melhorasse. Daí fui para o seminário menor no Brasil, pois eu sou salesiano. Fui trabalhar na terra, cavar a terra, aguar as plantas. Era algo bom, mas passavam-se os meses e eu não melhorava.
Então viram que era melhor me mandar para um hospital da região, onde o doutor Vanderlei cuidou de mim com muito esmero, mas nem assim eu não melhorava. Ele me passou vários remédios, mas nenhum deles surgiu efeito.
Quando chegou no mês de julho daquele ano, a superiora do hospital veio me dizer que, em Lorena (SP), onde ficava o nosso Instituto de Filosofia, estava começando a primeira Mariápolis (Encontro dos Focolarinos), e eu nem sabia o que era isso. Quando cheguei ao Instituto de Filosofia, os meus colegas disseram-me que eu não fosse, porque era algo chato, onde ficavam cantando músicas e havia oração, pois eu estava doente. Mas depois do almoço, eu não aguentei e fui até lá bem devagar. Quando eu cheguei lá, um rapaz disse-me que eu ficasse atrás da cortina porque havia um rapaz dando um testemunho. E esse rapaz de Pernambuco dizia, em seu testemunho, a respeito de Deus na doença. Ele explicou que era o encarregado daquele encontro e teve uma intoxicação durante a viagem, por isso teve de parar na Bahia e lá ficou mais de 15 dias no hospital. E ele se perguntava: “O que Deus está querendo?”. Ele não era capaz de saber o que estava acontecendo, principalmente por ser o responsável da organização do encontro. Mas ele disse confiar em Deus e estar certo de que Ele estava naquela situação. Aquelas palavras foram me tocando profundamente, porque era também a minha pergunta: “O que é que Deus está querendo da minha vida?”. No último ano de seminário, depois de quinze anos (porque nós, salesianos, fazemos quinze anos de seminário), às vésperas eu não sabia mais se iria ser ordenado ou não. Depois disso, entrei na sala do encontro e vi que não tinha nada de chato e fui me envolvendo. Numas das noites do encontro, eu estava sozinho no meu quarto, e abri a Bíblia e caiu no Evangelho de São Matheus 16, onde Jesus pergunta aos apóstolos: “E vós quem dizeis que eu sou? Simão Pedro respondeu: Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo!” (Mateus 16,15).
Meus irmãos, aquela pergunta de Jesus foi para mim! Eu senti Jesus dizendo: “Jonas, quem sou eu para você!”. Eu não sei o que aconteceu comigo naquele momento, quando eu vi, estava ajoelhado no chão e ali me entregava para Deus. Só depois é que percebi que ali foi o meu encontro pessoal com Jesus. Mesmo sem dizer essas palavras, o meu ser inteirinho dizia para Jesus: “O Senhor é o Cristo, o Filho de Deus vivo!” Eu continuei aquela Mariápolis, mas estava diferente, até então eu estava muito desanimado, porque a resposta de Deus não acontecia e a minha doença não mudava nada. Contudo, depois daquele encontro, sozinho no meu quarto, com essa passagem bíblica, havia ânimo, coragem, alegria e ímpeto dentro de mim. Eu tive a coragem de ir ao meu superior e dizer a ele: “Eu não posso ser ordenado?”. Eu tinha quase certeza de que ele diria “não”, mas ele me disse: “Se você fizer os exames no primeiro semestre e passar, você poderá ser ordenado”. Aquilo me deu mais ânimo ainda, então me despedi das pessoas e voltei para o seminário a fim de começar tudo de novo. Daí fui estudar para os exames e a dor de cabeça continuava. Foi muito difícil estudar por essa razão, mas estudei o máximo que eu pude. Chegou o dia de prestar os exames e, como aqui na Europa, os exames foram feitos oralmente, primeiro pela minha dificuldade, segundo porque assim eles poderiam me perguntar tudo o que queriam. Para a minha alegria, eu passei no exame e abriram-se as portas para a minha ordenação. Isso era no fim de novembro, e a minha ordenação seria no dia 8 de dezembro. Eu fui com toda a vontade rumo à minha ordenação.
Agora eu volto atrás novamente para você entender: ali aconteceu o meu encontro pessoal com Jesus que mudou o rumo da minha vida. Eu estava começando a experimentar as mudanças, e a grande mudança foi aquela: era quase um milagre eu me ordenar e eu estava às portas da ordenação. Você que é padre sabe do que estou falando, porque tive que correr com os paramentos, os objetos, cálices e convites na última hora, pois não estava preparado, nem tinha certeza [de que seria ordenado]. Mas porque eu tive o meu encontro pessoal com Jesus tudo mudou. E graças a Deus, como eu contei, no dia 8 de dezembro de 1964, eu me ordenei com mais 16 colegas de teologia.
A importância do encontro pessoal com Jesus
E o que eu quero destacar aqui é a importância de termos o nosso encontro pessoal com Jesus, principalmente nós, sacerdotes. Porque eu me encontro com alguns sacerdotes que ainda não tiveram o seu encontro pessoal com Jesus. E nós estamos em um retiro para sacerdotes, e o que Deus mais quer é que nós, sacerdotes, tenhamos um encontro com Ele. É o título da palestra: “Deixe o amor de Deus transformar você!”, e como o amor de Deus vai transformar você? Dando a você a graça de ter o encontro pessoal com Jesus. Quantos sacerdotes, até mesmo com anos de sacerdócio, têm muitas dificuldades e até mesmo de situações de pecado, porque ainda não tiveram a transformação que se dá com o encontro pessoal com Jesus. E a primeira coisa que o sacerdote precisa é ter o seu encontro pessoal com Jesus, porque ele vai ser outro Cristo no mundo. E se ele é outro Cristo pelo sacerdócio, é urgente, é necessário e imprescindível que ele tenha um encontro pessoal com Jesus.
Eu rezo por você, sacerdote: “Eu estou pedindo, Senhor, que todos estes meus irmãos no sacerdócio tenham este encontro pessoal Contigo, Jesus. Se eles não tiveram essa graça é porque não a quiseram. E com o encontro pessoal com Jesus que aconteça toda uma mudança e que eles tenham esse encontro pessoal com o Senhor!”
Reze agora você, sacerdote: “Eu quero ter um encontro pessoal Contigo, Jesus. Conceda-me este encontro. Eu preciso deste encontro para ter uma vida renovada. Eu preciso ser um sacerdote novo, Senhor!”.
Trabalho com os jovens e a doença da tuberculose
Passaram-se os anos e, graças a Deus, justamente por causa deste encontro pessoal que tive com Jesus, eu ingressei em um trabalho muito lindo. Eu fui para o colégio salesiano, onde havia uma paróquia, e fomos os primeiros no Brasil a presidir a Santa Missa para jovens. Começamos a fazer isso em 1965 e 1966 e, como não havia música própria para os jovens cantarem nas Celebrações Eucarísticas, como eu já era músico e maestro, eu mesmo que as tocava no piano. Com isso, foram vindo as músicas ali que eles gostavam muito e a igreja, que era grande, ficava lotada de jovens. E mais que isso, após a Santa Missa tinhamos formação com muito conteúdo, onde eu trazia o Evangelho, falava sobre o Evangelho, e convidava eles a viver aquela passagem durante a semana. E o interessante que não tinha este costume de pegar a Bíblia, naquela época, e depois no próximo encontro eles partilhavam o que vivia. E cada vez mais, foi crenscendo a vivência do Evangelho. E fui vendo que era necessário que aqueles jovens também tivesse o seu primeiro encontro pessoal com Jesus.
Dai organizamos um encontro, que foi muito sofrido e até mesmo a compreensão, até mesmo na hora da saida, quando iamos saindo com os jovens na hora do encontro, muitas contradições e maledicência, e fui até chorando para o lugar de encontro, mas fomos. Lá tivemos momento de orações, de palestras, tralho de grupo, e celebrações da Eucaristias, momentos de confissões. E como eramos apenas dois sacerdotes, entramos pela noite e madrugada confessando aqueles jovens. No dia seguinte quando terminou, eu pedi que cada um dissese o que foi aquele encontro. E o lindo que diziam: “Eu tive o meu encontro pessoal com Jesus”, “Eu tive uma trombada com Jesus”. E não ficamos falando muito do encontro pessoal, mas mais sobre a Palavras, doutrina e sacramentos, demos testemunhos e no final, eles que se expressavam assim.
Meus irmãos foi algo impolgante, e a partir daquele encontro, mais jovens queriam fazer. Por fim, de quinze e quinze dias, continuamos a fazer os encontros, onde eu pregava, ministrava música e também confessava. Continuava todo o meu trabalho no colégio onde eu estava. Conclusão: por causa de todo este meu trabalho eu fiquei turbeculoso. E o mais difícil eu via todo o meu trabalho cortado. Eu fui para o sanatório, e durante aquele mês eu fiquei tranquilo, no quarto tomando as enjeções e foi um mês inteiro assim. Eu diria: eu estava “comportado”. Mas passado este tempo, eu comecei a andar nos outros quartos, e reparei que 80 por cento deles eram jovens. Eu não me aguentei, eu que fui “comportado”, até aquele momento, comecei a conversar com eles e criar confiança, logo eles começaram a confessar, situações dolorosas, e eu travei uma grande amizade com eles, e fui percebendo que eles desejavam mais, eles ainda não tinham o seu encontro pessoal com Jesus. Chegando o natal, a minha pergunta era essa: o que vamos fazer com estes jovens? E eles dissem: “Nós queremos uma missa?”. Pensei que por serem turbeculosos, a missa seria mais cedo, mas eles disseram: “Vamos fazer meia a noite!”. E realmente as irmãs que cuidavam do sanatório permitiram e ensaiei com eles as músicas, ora com violão ora com teclado. E fizemos a missa, as vozes desses turbeculoses recuavam no sanitário, e foi uma glória. E dai já comecei a pensar: “Vamos fazer um encontro para estes jovens, aqui no sanatário”. Era uma loucura, mas eu me arrisquei. E dai marquei por telefone com os pregadores, para fazermos este encontro. E aconteceu um grande encontro no sanatório, no salão que tinha, e foi como os outros encontros, mas com jovens turbeculosos. Eu que confessava todos, porque só tinha eu de padre. E depois do encontro, você via que naqueles jovens o semblante e no coração, uma alegria nova. Eram outras pessoas. E no final eles testemunhavam: “Eu tive aqui o meu encontro pessoal com Jesus. O que eu vi, era o senhor repetindo na minha vida, o que ele fez por mim, naquela Mariápolis. Só que aconteceu algo muito interessante. O médico que cuidava pessoalmente de mim, mandou chamar o meu superior. E disse: “Se o senhor quer que este padre se cure, tire-o do sanatório”.E o médico foi tão incisivo, o meu superior viu, que se era para ser curada, eu precisava sair. Porque no sanatório eu trabalhava o quanto eu trabalhava antes. Então o meu superior me removeu para outro colégio, onde eu aceitei, mas com muita dor, porque estava pondo fim, no trabalho que eu fazia. Passou-se um tempo, eu vi que não voltaria mais para o meu trabalho anterior, tudo aquilo já era findo. E com isto, cresceu em mim, um grande ressentimento e mágoa. No fundo uma revolta com o meu superior e superiores, eu não queria, mais sentia, estava magoado. Eu que tive a graça do encontro pessoal com Jesus, já não tinha mais aquela alegria e entusiamo. E principalmente eu já não ressava mais, somente rezava o ofício divino mais mal ainda. Você imagina um padre que não reza?
O interessante é que eu tive um propósito como inspiração de Deus, rezar antes de dormir o veni creato: “Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos Vossos fiéis, e acendei neles o fogo do Vosso amor. Enviai Senhor o Vosso Espírito, e tudo será criado, e renovareis a face da terra…”, às vezes, a única oração do dia, era esta e nada mais. Lá neste colégio para onde eu fui, havia um grupo de jovens, que passaram pelos encontros que tinham feito. Aos poucos eu fui aproximando e cuidando deles, porque percebi que necessitavam. Não podia exagerar, mas cuidava deles. E este grupo de jovens, eram sem ações, sem atividades. Eram bons, mas sem ação. Então eu convidei o padre Irineu Danelon, que é Bispo no estado de São Paulo, para fazer uma palestra sobre ação. Quando ele chegou, pegou a Bíblia a partir dos Atos dos Apóstolos, a mostra a presença e a ação do Espírito Santo, e foi mostrando passagem por passagem. Aquelas passagens eu conhecia, mas elas tiveram um incisão diferente na minha vida, parece que saltava dos meus olhos. Vendo a ação do Espírito Santo, nas pessoas na Igreja e na sociedade da época. Eu pedi que o padre Irineu fizesse uma pregação sobre ação, e ele fez sobre a ação do Espírito Santo. E era disso que aqueles jovens e eu precisávamos. Tanto assim, que não me aguentei a ficar até o final da palestra, sai pelo fundo da sala e fui para a capela e disse ao Senhor: “Senhor eu não estou entendendo mais nada. Eu peço para fazer uma palestra sobre a ação, padre Irineu faz sobre ação do Espírito Santo. Mas eu sinto que é disto que eu preciso. Neste momento eu estou precisando disto. Então se é isto mesmo que eu preciso, concede-me Senhor!”.
Fiquei mais um bom momento na capela, o intervalo e a missa. E quando terminou a missa, os jovens foram embora e eu fui fechando as portas e janelas do colégio, e dai tocou o telefone, era um padre Redendoristas da cidade vizinha de Aparecida, a padroeira do Brasil. Onde ele me pedia: “Estou sabendo que o padre Haroldo vai fazer uma experiência de oração ai no colégio de vocês, eu queria que você arrumasse duas vagas, para os colegas meus que vão participar. Eu disse para ele: “Vou arrumar!”, mas eu nem sabia a respeito deste encontro com o padre Haroldo Ham. Padre Haroldo Ham foi um apóstolo do Brasil, um sacerdote americano que trabalhou de ínicio com os jovens e depois conheceu a Renovação Carismática, e ele percorria o Brasil fazendo estas experiências de oração no Espírito Santo. Padre Irineu falou sobre a ação do Espírito Santo, e padre Haroldo que vai fazer a experiência. Eu que não rezava disse para mim mesmo: “Eu vou participar!”.
Na véspera deste encontro o meu superior veio me dizer: “Amanhã você precisa celebrar missa na cidade vizinha, porque era 2 de novembro, e a tarde vamos ter reunião dos professores. Dai toda a minha expectativa de participar daquele encontro caiu, e dai eu pensei: “Meu Deus o que acontece? O senhor me mostra que eu preciso, mas quando está na minha frente eu não posso mais participar!”. A noite eu podia dizer que estava revoltado, e fui rezar o vinde Espírito Santo, e foi como uma água fria que caia em mim e eu rezei: “Senhor eu entrego. E vou obedecer! Eu não posso participar, mas vou para a missa e para a reunião”. E o bonito é que eu que estava revoltado, já não estava mais, fui dormir até tranquilo. E na manhã seguinte quando eu me levantei e para ir as missas, me dam o recado: “Padre Haroldo está ai e quer conversar com o Senhor”. Fui lá e conversamos um pouco, e sabendo que tinha que realizar a ordem do meu superior. Mas quando começou aquele encontro, o meu superior disse para mim: “Pode participar!”, e logo percebi que Deus tinha me atendido o pedido. Foi só um dia de retiro e no final da missa, o padre Haroldo disse: “Se vocês quiserem eu emponho a mãos sobre vocês pedindo a efusão do Espírito Santo, pelo qual eu falei”. Porque nos seus testemunhos, ele disse o que estava fazendo pelo mundo com a Renovação Carismática, em 1971, a explosão da renovação que aconteceu em 67 e vamos comemorar agora em 2017, 50 anos deste acontecimento. E ele contou já naquela época o que Deus estava fazendo com Renovação Carismática e nos falou do batismo, dos dons do Espírito Santo como está na Bíblia, mas acontecendo nos tempos de hoje, e com os católicos. E eu fiquei abismado: mas como oração em línguas? E acolhi. E na sacristia ele disse: “Eu imponho a mão sobre vocês para receberem do Espírito Santo”. E quando foi a minha vez, eu desejei do fundo do meu coração, eu quis mesmo. Eu disse: “Deus está me dando aquilo que eu necessito”. Só que quando o padre Haroldo chegou em mim, colocou as mãos e orou, não aconteceu nada comigo, eu fiquei do mesmo jeito, somente que eu sendo um padre que não rezava a muito tempo, por ressentimento e mágoa, sozinho andando pelos pátios daquele colégio, comecei a rezar como eu nunca tinha rezado na minha vida. Eu digo que era uma oração gostasa, tinha prazer e satisfação. Fiquei rezando até de madrugada. Só fui para o dormitório porque de manhã eu tinha os trabalhos próprios. E pela manhã, parece que as árvores tinham sido lavadas, o colégio tinha sido pintado, tudo era bonito, mas é claro, tudo estava do mesmo jeito. Dentro de mim que estava mudado. E aconteceu o que o padre Haroldo pediu o batismo do Espírito Santo.
Digo para vocês que esta foi a grande graça na minha vida, claro, o encontro pessoal com Jesus, foi a porta de entrada e o Senhor queria me levar mais além. A partir daquele dia, eu fui percebendo toda a transformação a partir da oração, porque eu não rezava. Rezava agora, o ofício divino com prazer, a oração pessoal que não rezava, agora era com gosto. A celebração da eucaristia, mudou totalmente, havia um fervor especial. A minha pregação mudou. Eu sempre preparei bem a minha pregação, mas agora tinha uma força diferente e um gosto novo. E até mesmo arrependimento dos meus pecados mudou. O batismo no Espírito faz com que o Espírito Santo vem a nós, e dê um arrependimento forte e verdadeiro. Faz com que as nossas confissões seja substanciosas, mesmo que não tenha grandes pecados. Eu saia da minha cidade e ia para a basílica de Aparecida me confessar com grande arrependimento dos meus pecados e constato o seguinte: eu não era ainda o que eu queria ser, eu não era ainda o que Deus queria o que eu fosse, mas graças a Deus, eu não era mais, o que eu era. Deus fez uma mudança substancial na minha vida, maior ainda o que quando tive o meu encontro pessoal com Jesus.
O meu lema sacerdotal é : “Feito tudo para todos” da carta de Corintios 9. E graças a Deus com o batismo no Espírito Santo, eu pude fazer muito mais, e me fiz tudo para todos. E agora como para mim o encontro pessoal com Jesus e o batismo no Espírito Santo para mim, foram as chaves, e assim como o padre Haroldo ia pelo Brasil realizando as experiências de oração, eu fiz também.
As experiências do batismo pelo Brasil e oração final
Graças a Deus corri o Brasil todo levando o batismo no Espírito Santo. São poucos os lugares do Brasil que não estive: ora para momentos de oração, para congressos, pregações, eu corri! E o mais importante, eu tinha um propósito, que é o seguinte: há um pastor evangélico pentecostal, do sul África Devison Prestes, que era chamado Mister Pentecostes, porque onde quer que ele fosse, em suas palestras, ele fazia aquilo que pedia, mas ele arrumava um jeito de falar do Espírito Santo, e falar do dons das línguas, e rezar por eles. Pela graça de Deus, eu me tornei no Brasil um Mister Pentecostes, indo a muitos lugares no Brasil, estando com muitas pessoas e com grupos grandes, como em estado de futebol reunindo de 100 a 20 mil pessoas. E o que fazia era dependendo do tema, eu falava do batismo e orava para que as pessoas fossem batizadas no Espírito Santo e orava em línguas. Eu posso dizer com humildade, porque foi o Senhor quem tudo fez. Foi Ele quem tudo fez. Mais ele me usou pra levar a graça do batismo no Espírito Santo para várias pessoas. E desta vitória eu posso levantar e dizer: “Obrigada Senhor, porque me deu esta graça. Quero levar as pessoas ao batismo no Espírito Santo e aos dons do Espírito Santo. Porque o dom de línguas é a entrada. Eu peço Senhor, que eu possa levar a muitos lugares esta grande graça. Eu peço aquilo que está no canto de Zacarias. Que eu seja este menino que vá levar a todos os lugares onde o Senhor quiser: o encontro pessoal contigo, o batismo no Espírito Santo e todos os dons do Espírito.
E É isto que eu quero fazer com você. Talvez você já tenha recebido e já use os dons do Espírito Santo, e para você que não recebeu ainda. É graça! Não é o padre Jonas que dá, é graça de Deus. Poderia até testemunhar, quantas pessoas que receberam e tiveram a suas vidas transformadas.
Oração do batismo no Espírito Santo
Senhor eu imponho as minhas mãos, especialmetne os sacerdotes, mas sobre eles os bispos, e com todo respeito porque eles receberam em plenitude do Espírito Santo, na ordenção episcopal, mas esta graça Senhor, que transforma a vida e traz o apostolado eminente, eles precisam também. Então Senhor eu peço: derrama o Espírito Santo sobre estes meus irmãos e irmãs, que sejam cheios e repletos! Senhor assim com Elizeu eu peço uma porção dobrada do Espírito Santo e que eles tenham um vida transformada. E partir do batismos que eles recebam os dons, e que eles se abram e recebam o dom de línguas, e depois cada um dos dons, a partir da fé carismática: o dom de sabedoria, de discernimento, da palavra de ciência, de curas, da interpretação da línguas, de profecia, que todos os dons caim sobre eles, porque como o Senhor disse: “O Espírito do Senhor repouso sobre mim”.
Texto retirado da Pregação do monsenhor Jonas no Retiro dos Sacerdotes em Roma.
Deus abençoe você!!!
Fundador Gleydson do Blog Verbo Pai