"No dia de Pentecostes (no termo das sete semanas pascais), a Páscoa de Cristo completou-se com a efusão do EspÃrito Santo, que se manifestou, se deu e se comunicou como Pessoa divina: da Sua plenitude, Cristo Senhor derrama em profusão o EspÃrito" (CIC, n. 731).
Nessa celebração somos convidados e enviados para professar ao mundo a presença d'Ele [EspÃrito Santo]. E invocarmos a efusão do EspÃrito para que renove a face da terra e aja com a mesma intensidade do acontecimento inicial dos Atos dos Apóstolos sobre a Igreja, sobre todos os povos e nações.
Por essa razão, precisamos entender o significado da Terceira Pessoa da SantÃssima Trindade: "O termo EspÃrito traduz o termo hebraico Ruah que, na sua primeira acepção, significa sopro, ar, vento. Jesus utiliza precisamente a imagem sensÃvel do vento para sugerir a Nicodemos a novidade transcendente d'Aquele que é pessoalmente o Sopro de Deus, o EspÃrito Divino. Por outro lado, EspÃrito e Santo são atributos divinos comuns à s Três Pessoas Divinas. Mas, juntando os dois termos, a Escritura, a Liturgia e a linguagem teológica designam a Pessoa inefável do EspÃrito Santo, sem equÃvoco possÃvel com os outros empregos dos termos espÃrito e santo" (CIC, n. 691).
A Solenidade de Pentecostes é um fato marcante para toda a Igreja, para os povos, pois nela tem inÃcio a ação evangelizadora para que todas as nações e lÃnguas tenham acesso ao Evangelho e à salvação mediante o poder do EspÃrito Santo de Deus.
O Papa Bento XVI fala sobre esse processo de reunificação dos povos a partir de Pentecostes: "Tem inÃcio um processo de reunificação entre as partes da famÃlia humana, divididas e dispersas; as pessoas, muitas vezes, reduzidas a indivÃduos em competição ou em conflito entre si, alcançadas pelo EspÃrito de Cristo, abrem-se à experiência da comunhão, que pode empenhá-las a ponto de fazer delas um novo organismo, um novo sujeito: a Igreja. Este é o efeito da obra de Deus: a unidade; por isso, a unidade é o sinal de reconhecimento, o 'cartão de visita' da Igreja no curso da sua história universal. Desde o inÃcio, do dia do Pentecostes, ela fala todas as lÃnguas. A Igreja universal precede as Igrejas particulares, as quais devem se conformar sempre com ela, segundo um critério de unidade e universalidade. A Igreja nunca permanece prisioneira de confins polÃticos, raciais ou culturais; não se pode confundir com os Estados, nem sequer com as Federações de Estados, porque a sua unidade é de outro tipo e aspira a atravessar todas as fronteiras humanas" (Bento XVI, Homilia na Solenidade de Pentecostes, 23 de maio 2010).
Temos necessidade do EspÃrito Santo Paráclito no nosso tempo: Veni, Sancte Spiritus!
Veni, Sancte Spiritus: vinde, EspÃrito Santo, fazei arder nos corações dos vossos fiéis o fogo do vosso amor!
Sancte Spiritus, veni!
"Deus vos abençoe!!!"
Fundador Gleydson do Blog Verbo Pai