“Não temas, Maria, pois encontraste graça diante de Deus. Eis que conceberás e dará a luz a um filho, e lhe porás o nome de Jesus.” (Lc 1,30-31)
Desde o anúncio do profeta ao relato feito pelo evangelista, percebemos que o propósito de Deus era que o Seu Filho Salvador fosse concebido por uma mulher pura, desde o primeiro instante de sua conceição e preservada da nódoa do pecado original. Afirmamos isso pela saudação que foi dada a Maria pelo anjo: “Ave cheia de graça, o Senhor é contigo.” (Lc 1,28). Mesmo antes de conceber o Filho de Deus ela era “cheia de graça” por privilégio único de Deus.
O dogma da Imaculada Conceição foi proclamado em 1854 pelo papa Pio IX: “A beatíssima Virgem Maria, no primeiro instante de sua Conceição, por singular graça e privilégio de Deus onipotente, em vista dos méritos de Jesus Cristo, Salvador do gênero humano foi preservada imune de toda mancha do pecado original” (DS 2803).
A Virgem Maria foi preservada de toda mancha de pecado. Santo Agostinho comentando Rm 3, 23 disse: “todos pecaram com exceção da Mãe de Deus“.
É interessante observar que até Lutero, que promoveu o cisma que originou o protestantismo, dividindo a Santa Igreja, não se atreveu em contestar a Imaculada Conceição, em um dos seus trechos disse: “Era justo e conveniente, diz ele, fosse a pessoa de Maria preservada do pecado original, visto o Filho de Deus tomar dela a carne que devia vencer todo pecado” (Lut. in postil. Maj.).
Alegremos o nosso coração, pois Deus nos concedeu a graça de amar a Imaculada: a virgem delicada e pura, inocente e bela, a única virgem filha, esposa e Mãe. E como sinal de gratidão podemos dizer “És todo bela, ó minha amiga, e não há mancha em ti” (Cant 4,7).
Nossa Senhora da Imaculada Conceição, rogai por nós!
"Deus vos abençoe!!!"
Fundador Gleydson do Blog Verbo Pai
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