Deus de bondade, apesar dos meus medos...
O clima de adoração é muitas vezes prejudicado por tormentos interiores que não nos deixam livres para ficar graciosamente na presença de Deus, por amor. Entre esses sentimentos de profundo medo, os de culpabilidade são os mais perigosos. Eles são inimigos da oração de fé.
Mas o sentimento de nossos erros nem sempre está ligado a uma culpa real. Não somos sempre culpados perante Deus, mesmo que sentimentos duvidosos nos habitem. A experiência (espiritual) da própria culpa nos conduz a pedir o perdão e a misericórdia de Deus sobre nós. (E por que não fazer isso dentro do sacramento da penitência?) O sofrimento interior ligado a um sentimento de culpa nos convida a esperar a cura de um medo profundo, que é quase sempre a causa desse sentimento.
A cura dos medos que nos infundem a culpa pode vir pela oração de intercessão ou de súplica a Deus. Mas essa cura pode também ser – e sem dúvida é – recebida na adoração. Esta terá o grande mérito, independentemente do processo de intercessão, de nos fazer voltar a atenção para Cristo que adoramos, em vez de nos concentrarmos para o Cristo que adoramos, em vez de nos concentrarmos nos medos que nos enclausuram em nós mesmos. É, na verdade, uma adoração baseada na decisão (espiritual) de confiar. Não pedimos uma cura ao Senhor: de certo modo nós a tomamos, nos apropriamos dela, pois Ele já nos quer dar a cura. Isto é confiança espiritual: nos apropriarmos daquilo que sabemos que Deus já está nos concedendo.
Texto retirado do livro: Orações de cura, Philippe Madre
O clima de adoração é muitas vezes prejudicado por tormentos interiores que não nos deixam livres para ficar graciosamente na presença de Deus, por amor. Entre esses sentimentos de profundo medo, os de culpabilidade são os mais perigosos. Eles são inimigos da oração de fé.
Mas o sentimento de nossos erros nem sempre está ligado a uma culpa real. Não somos sempre culpados perante Deus, mesmo que sentimentos duvidosos nos habitem. A experiência (espiritual) da própria culpa nos conduz a pedir o perdão e a misericórdia de Deus sobre nós. (E por que não fazer isso dentro do sacramento da penitência?) O sofrimento interior ligado a um sentimento de culpa nos convida a esperar a cura de um medo profundo, que é quase sempre a causa desse sentimento.
A cura dos medos que nos infundem a culpa pode vir pela oração de intercessão ou de súplica a Deus. Mas essa cura pode também ser – e sem dúvida é – recebida na adoração. Esta terá o grande mérito, independentemente do processo de intercessão, de nos fazer voltar a atenção para Cristo que adoramos, em vez de nos concentrarmos para o Cristo que adoramos, em vez de nos concentrarmos nos medos que nos enclausuram em nós mesmos. É, na verdade, uma adoração baseada na decisão (espiritual) de confiar. Não pedimos uma cura ao Senhor: de certo modo nós a tomamos, nos apropriamos dela, pois Ele já nos quer dar a cura. Isto é confiança espiritual: nos apropriarmos daquilo que sabemos que Deus já está nos concedendo.
Texto retirado do livro: Orações de cura, Philippe Madre
"Deus vos abençoe!!!"
Fundador Gleydson do Blog Verbo Pai