02/04/2007
Foram 26 anos sob o comando de João Paulo II. Um Papa carismático, expansivo, cativante. Sua morte, inevitavelmente, causou insegurança em muitos: haverá quem o possa substituir à altura?
Que caminhos tomará a Igreja Católica? Dúvidas naturais de quem ficou bem acostumado com Karol Wojtyla na liderança. O Papa polonês era uma bússola moral não só para os crentes romanos, mas para toda uma geração carente de rumos…
Mas as escrituras se cumpriram: a comunidade edificada por Cristo resistiu mais uma vez. Na eleição de um “estreito colaborador”, manteve-se a linha de João Paulo II e os fiéis puderam se sentir estáveis na “barca”, percebendo que, Jesus estando presente, não há tempestade capaz de virá-la. Bento XVI, com características diferentes, tem testemunhado de forma fundamentada e apaixonada um Cristo atual e amoroso.
Karol Wojtyla ficará sempre na lembrança de quem pôde contar com sua confirmação na fé. Desta forma, João Paulo II será sempre insubstituível. Sua participação na história da salvação foi única, intransferível e, agora, mais ampla, pois livre das limitações humanas.
Sua ausência, longe de causar receios, vai se transformando em presença animadora, através de sua imensa herança apostólica e sua muito certa intercessão no mistério da comunhão dos santos. Bento XVI poderia se intimidar com o tamanho de seu antecessor, mas pelo contrário vai aproveitando de sua “sombra” para dirigir o povo de Deus pelo deserto de fé do mundo atual. Uma caminhada sempre dura, mas bem mais sinalizada depois de João Paulo II.
Deus abençoe você!!!
Equipe do Blog Verbo Pai
