Vocação cristã é ir ao encontro do outro e amá-lo, em qualquer situação.
Temos de ser sinal de amor para o mundo, pois Deus precisa de cada um
de nós para cuidar do outro. Não estamos aqui, nesta terra, para
discutir as coisas materiais, mas para dar testemunho de amor.
"É, pois, confiando
plenamente no Espírito da verdade, que eu entro na posse da rica herança dos
pontificados recentes. Esta herança acha-se fortemente radicada na consciência
da Igreja de maneira absolutamente nova, nunca dantes conhecida, graças ao II
Concílio do Vaticano, convocado e inaugurado por João XXIII e, em seguida,
concluído felizmente e atuado com perseverança por Paulo VI, cuja atividade
eu próprio pude observar de perto. Fiquei sempre maravilhado com a sua profunda
sapiência e com a sua coragem, e igualmente com a sua constância e paciência no
difícil período pós-conciliar do seu Pontificado. Como timoneiro da Igreja,
barca de Pedro, ele sabia conservar uma tranquilidade e um equilíbrio
providenciais mesmo nos momentos mais críticos, quando parecia que ela estava a
ser abalada por dentro, mantendo sempre uma inquebrantável esperança na sua
compacidade. Aquilo, de fato, que o Espírito disse à Igreja mediante o
Concílio do nosso tempo, e aquilo que esta Igreja diz a todas as Igrejas não pode — apesar das inquietudes momentâneas — servir para outra
coisa senão para uma compacidade mais maturada ainda de todo o Povo de Deus,
bem consciente da sua missão salvífica.
Desta consciência
contemporânea da Igreja precisamente, Paulo VI fez o primeiro tema da sua
fundamental Encíclica, que se inicia com as palavras Ecclesiam Suam; e seja-me permitido fazer referência e pôr-me em
conexão, antes de mais nada, com esta Encíclica, neste primeiro e, por assim
dizer, inaugural documento do presente Pontificado. Com as luzes e com o apoio
do Espírito Santo a Igreja tem uma consciência cada vez mais aprofundada quer
pelo que se refere ao seu mistério divino, quer pelo que se refere à sua missão
humana, quer mesmo, finalmente, quanto a todas as suas fraquezas humanas: esta
consciência, precisamente, é e deve permanecer a primeira fonte do amor por
esta Igreja, assim como o amor, da sua parte, contribui para consolidar e para
aprofundar tal consciência. Paulo VI deixou-nos o testemunho de uma consciência
da Igreja assim, extremamente perspicaz. Através das multíplices e não raro
sofridas componentes do seu Pontificado, ele ensinou-nos o amor destemido pela
Igreja, a qual — como afirma o Concílio — é « sacramento, ou sinal, e
instrumento da íntima união com Deus e da unidade de todo o género humano »." (Encíclica Redemptor Hominis - Papa João Paulo II, 1979)
Oremos:
Ó Espírito Santo, Espírito divino de luz
e de amor, eu Vos consagro a minha inteligência, o meu coração, a minha
vontade, todo o meu ser, no tempo e na eternidade.
Seja a minha inteligência sempre dócil
às celestes inspirações e à doutrina da Santa Igreja Católica, da qual
sois infalível guia; seja o meu coração sempre inflamado de amor por
Deus e pelo próximo; seja a minha vontade sempre conforme com a vontade
divina, e toda a minha vida uma fiel imitação da vida e das virtudes de
Jesus Cristo Nosso Senhor e Salvador, ao qual com o Pai e convosco seja
dada honra e glória para sempre.
Amém.
"Deus vos abençoe!!!"
Fundador Gleydson do Blog Verbo Pai
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