"A vida deve ser acolhida como dom e compromisso, mesmo que seu percurso natural seja, presumivelmente, breve. (...)Todos têm direito à vida. Nenhuma legislação jamais poderá tornar lÃcito um ato que é intrinsecamente ilÃcito. Portanto, diante da ética que proÃbe a eliminação de um ser humano inocente, não se pode aceitar exceções. Os fetos anencefálicos não são descartáveis.
O aborto de feto com anencefalia é uma pena de morte decretada contra um ser humano frágil e indefeso. A Igreja, seguindo a lei natural e fiel aos ensinamentos de Jesus Cristo, que veio “para que todos tenham vida e vida em abundância” (Jo 10,10), insistentemente, pede, que a vida seja respeitada e que se promovam polÃticas públicas voltadas para a eficaz prevenção dos males relativos à anencefalia e se dê o devido apoio à s famÃlias que convivem com esta realidade." (CNBB publicou uma nota que explicita a sua posição)
""Deus fez não a morte não tem prazer na morte dos vivos" ( sab 1, 13). Certamente, Deus criou os seres que têm apenas a morte fÃsica e não pode estar ausente do mundo dos seres corpóreos. Mas o que é imediatamente quis é a vida e no universo visÃvel, tudo foi feito para o homem, a imagem de Deus e da coroa do mundo ( Gn 1, 26-28). (...)Confirmando a fé na ressurreição, o Senhor proclama no Evangelho: "Deus é o Deus de mortos mas de vivos" ( Mt 22, 32), e que a morte, como o pecado será definitivamente derrotado pela ressurreição de Cristo ( 1 Cor 15, 20-27). Assim, entendemos que a vida humana, mesmo nesta terra é preciosa. Infundida pelo Criador (5), é ele quem vai tomar ( Gn 2, 7, Sab 15, 11). Ela permanece sob sua proteção: o sangue do homem clama a ele ( Gn 4, 10) e ele pedirá contas disso ", pois o homem foi feito à imagem de Deus" ( Gn 9, 5-6). O mandamento de Deus é formal: "Não matarás" ( Ex 20, 13). Vida, ao mesmo tempo um presente é uma responsabilidade saudado como um "talento" ( Mt 25, 14-30), temos que fazê-lo frutificar. Isto irá oferecer à s pessoas neste mundo muitas opções que não deve ser subtraÃda, mas o cristão sabe que a vida eterna depende do que ele faz com sua vida na terra com a graça de Deus."(DECLARAÇÃO SOBRE O ABORTO, 1974)
É um momento obscuro e triste para esta grande Europa e o mundo em especial no Brasil - antigamente tão ancorada nas tradições mais sólidas, consciente das suas próprias raÃzes cristãs, aberta aos direitos de Deus e dos homens, aberta à famÃlia, à dádiva da vida e aos filhos; o Brasil que hoje padece o inverno demográfico, enferma no espÃrito de alguns setores dos Parlamentos, que devem conservar como estrela polar a prioridade da pessoa humana, em ordem ao bem comum e ao respeito dos seus direitos, a partir dos direitos dos mais frágeis.
"Virá um dia - talvez esteja à s portas - em que, como já aconteceu com a escravatura e as discriminações raciais, uma consciência histórica lúcida, que a democracia autêntica deve fazer amadurecer, fará nascer sentimentos de vergonha pelos crimes cometidos contra a vida humana nascente. Então, multiplicar-se-ão as conversões para os direitos dos nascituros, que felizmente já agora se estão a multiplicar."(Card. ALFONSO L. TRUJILLO - Presidente do PontifÃcio Conselho para a FamÃlia)
"Jesus fonte de Misericórdia!!!"
Fundador Gleydson do Blog Verbo Pai