É na esperança que fomos salvos: diz São Paulo aos Romanos e a nós também (Rm 8,24). A esperança transforma o escravo em irmão. Jesus veio mudar a nossa mentalidade, quanto ao nosso irmão. Seu irmão pode ser chato, enjoado, mas é seu irmão. “Aquele que desceu é também o mesmo que subiu acima de todos os céus, para cumprir todas as coisas.” (Efésios 4,9-10)
No sábado santo nós contemplamos a morte do Cristo, experimentamos a ausência de Deus. Aquele que ressuscitou, que curou o cego está morto. No silêncio do sepulcro, renunciamos o medo da morte, porque até no vale tenebroso da morte Jesus está. Jesus viveu experiência da morte. A experiência do sepulcro nos leva a esperança. É na esperança que nós fomos salvos.
O papa Bento XVI em sua encíclica sobre a esperança nos diz “assim: « A fé é hypostasis das coisas que se esperam; prova das coisas que não se vêem ». ” O segredo católico é permanecer fiel até o fim, e precisa viver da Eucaristia e da Palavra de Deus. Coloquemos a nossa esperança e nossa confiança nas promessa de Deus. Esperança é pegar o nosso presente, a dor do presente e colocar no futuro: O sofrimento do tempo presente não tem proporção com a glória que será revelada. Não paremos na dor de hoje, mas olhar o futuro acreditando que as promessas de Deus se realizará na nossa vida.
Neste sentido “o homem é redimido pelo amor. Isto vale já no âmbito deste mundo. Quando alguém experimenta na sua vida um grande amor, conhece um momento de « redenção » que dá um sentido novo à sua vida. Mas, rapidamente se dará conta também de que o amor que lhe foi dado não resolve, por si só, o problema da sua vida. É um amor que permanece frágil. Pode ser destruído pela morte. O ser humano necessita do amor incondicionado. Precisa daquela certeza que o faz exclamar: « Nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem o presente, nem o futuro, nem as potestades, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor » (Rom 8,38-39). Se existe este amor absoluto com a sua certeza absoluta, então – e somente então – o homem está « redimido », independentemente do que lhe possa acontecer naquela circunstância. É isto o que se entende, quando afirmamos: Jesus Cristo « redimiu-nos ». Através d'Ele tornamo-nos seguros de Deus – de um Deus que não constitui uma remota « causa primeira » do mundo, porque o seu Filho unigénito fez-Se homem e d'Ele pode cada um dizer: « Vivo na fé do Filho de Deus, que me amou e Se entregou a Si mesmo por mim » (Gal 2,20).” ( Carta Encíclica Spe Salvi do Sumo Pontífice Bento XVI aos Bispos aos Presbíteros e aos Diáconos
às Pessoas Consagradas e a Todos os Fiéis Leigos Sobre a Esperança Cristã, 30 de novembro de 2007)
Mas gostaria de lhe informar que confio em Deus e me dispus em viver a vontade de Deus e a ressurreição acontece na minha vida. Eu fiz a experiência da esperança. E estou vivendo nesta experiência que me leva até a paixão do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
"Deus vos abençoe!!!"
Fundador Gleydson do Blog Verbo Pai