O amor só pode ser eterno à medida que vivermos a conquista do outro todos os dias. E isso só a partir do momento em que o amor de Deus incendiar a nossa vida. O amor é essa capacidade de ver o outro de forma diferente. No meio de tanta gente, alguém se torna especial pra você e você se aproxima.
Amar é você começar a descobrir que numa multidão, alguém que não é multidão. O amor é essa capacidade de retirar alguém da multidão, tirar do lugar comum, para um lugar dedicado, especial. Alguém descobriu uma sacralidade em você.
“O amor forma-se na pessoa humana, abraça o corpo e a alma, matura no coração e na vontade; o amor para ser "humano" deve compreender a pessoa na sua totalidade física, psíquica e espiritual. Contemporaneamente "o amor de Deus foi derramado nos nossos corações pelo Espírito Santo, que nos foi concedido" (Rom 5, 5).”(Discurso do papa João Paulo II aos participantes no encontro sobre família e o amor organizado pelo movimento dos lares (Focolari))
O amor nos dá uma força que nem nós mesmos sabíamos que tínhamos. O amor quando não é amor, vira competição, disputa. Por isso o amor que é iniciado e mantido em Deus será sempre um amor de promoção do outro.
No namoro tem que começar assim: “Tira as sandálias dos pés, eu não sou um território qualquer”. O primeiro encanto tem que ser essa consciência de que se Deus lhe deu esta pessoa, Ele é dono antes de você. Logo o casamento é um encantamento pelo o outro, que vai ganhando sentido quando o vou conhecendo.
O amor para ser verdadeiro tem que passar pelas fases da descoberta. Você tem que saber quem é outro. O casamento é essa oportunidade bonita de se ajoelhar diante de alguém, de ter essa parte de Deus em sua vida.
Se o casamento em que o outro é opressão, não é amor. O amor leva para o alto! Abra os olhos na forma de amar. E pense no amor que vocês dispensam um ao outro. Você não tem direito de tratar um ao outro de qualquer jeito.
“É necessário aprender com constância este amor. É necessário discernir os seus sinais autênticos. É necessário tutelar a sua verdade interior. Sabeis bem que tudo o que a Igreja ensina no seu, por assim dizer, "Catecismo do amor conjugal", tem, como finalidade própria, a seguinte: aquela interior verdade do amor; à qual sois chamados como esposos. É necessário aprender constantemente este amor. É necessário aprendê-lo pacientemente, de joelhos. É necessário penetrar pouco a pouco em toda a beleza profunda da união dos dois. Esta beleza é de natureza espiritual, não apenas de natureza sensual. E, ao mesmo tempo, a beleza da unidade conjugal é "a unidade no corpo". Todavia, o que é corporal no homem vai buscar, no fim de contas, ao Espírito a sua beleza, a sua luz e a sua verdade.”(Discurso do papa João Paulo II aos participantes no encontro sobre família e o amor organizado pelo movimento dos lares (Focolari))
Este corpo que você está abraçando, é território santo. É 'sarça' que precisa arder. É vida que precisa continuar iluminada e continuar na dignidade. Que precisa ascender, ir pro alto!
"Deus vos abençoe!!!"
Fundador Gleydson do Blog Verbo Pai