Acolha, Maria, os pedidos de paz

Verbo Pai
By -
0
É para Maria, Veneráveis Irmãos, que se levantam neste mês mariano as nossas súplicas, implorando com maior fervor e confiança as suas graças e os seus favores. E se as graves culpas dos homens pesam na balança da justiça de Deus e provocam os seus justos castigos, sabemos por outro lado que o Senhor é "o Pai das misericórdias e o Deus de toda a consolação" (2 Cor 1, 3), e que Maria Santíssima foi constituída administradora e dispensadora generosa dos tesouros da sua misericórdia. Ela, que experimentou as penas e as tribulações da terra, o cansaço do trabalho de cada dia, os incômodos e os apertos da pobreza, as dores do Calvário, venha em socorro das necessidades da Igreja e do mundo; acolha benigna os pedidos de paz que a ela sobem de todos os pontos da terra; ilumine os que dirigem a sorte dos povos; consiga que Deus, dominador de ventos e tempestades, acalme também as tempestades dos corações humanos em guerra e "nos dê a paz nos nossos dias", a paz verdadeira, que se funda nas bases sólidas e duradouras da justiça e do amor; justiça igual, tanto para o fraco como para o forte; amor que afaste os tresvarios do egoísmo, de maneira que a salvaguarda dos direitos de cada um não degenere em esquecimento ou negação do direito alheio. (Carta Encíclica Mense Maio do Sumo Pontífice Paulo VI, 1965)

 « Paz na terra aos homens, que Deus ama! » Por todo o mundo, no contexto do Grande Jubileu, os cristãos estão decididos a comemorar solenemente a encarnação. Ao ouvirem novamente o anúncio feito pelos Anjos no céu de Belém (cf. Lc 2, 14), eles lembram a encarnação com a certeza de que Jesus « é a nossa paz » (Ef 2, 14), é um dom de paz para todos os homens. As primeiras palavras que Ele dirigiu aos discípulos depois da ressurreição foram: « A paz esteja convosco » (Jo 24, 19.21.26). Veio para unir o que estava dividido, para destruir o pecado e o ódio, despertando na humanidade a vocação à unidade e à fraternidade. Ele é, pois, « o princípio e o modelo da humanidade renovada e imbuída de amor fraterno, sinceridade e espírito de paz, à qual todos aspiram ». (Mensagem da Celebração do XXXIII dia Mundial da Paz Papa João Paulo II, 2000)

Maria gerou a paz porque soube guardar o bem dentro de si….


"Maria, Rainha da paz, com a sua maternidade, com o exemplo da sua disponibilidade às necessidades dos outros, com o testemunho da sua dor, está junto das mulheres do nosso tempo. Viveu, com profundo sentido de responsabilidade, o projecto que Deus queria realizar nela para a salvação da humanidade inteira. Sabedora do prodígio que Deus realizara nela, tornando-a Mãe de seu Filho feito homem, teve como primeiro pensamento ir visitar a sua idosa prima Isabel, para lhe prestar os seus serviços. O encontro ofereceu-lhe a ocasião para exprimir, com o cântico admirável do Magnificat (Lc 1,46-55), a sua gratidão a Deus que nela, e através dela, dera início a uma nova criação, a uma nova história.

Peço à Virgem Santíssima que ampare os homens e as mulheres que, servindo a vida, se empenham por construir a paz. Com a sua ajuda possam testemunhar a todos, especialmente àqueles que, vivendo no total abandono e no sofrimento, têm fome e sede de justiça, a presença amorosa do Deus da paz!" (Mensagem da Celebração do XXXIII dia Mundial da Paz Papa João Paulo II, 1995)

"Deus vos abençoe!!!"
Fundador Gleydson do Blog Verbo Pai  

Postar um comentário

0Comentários

Selecione o modo incorporado para mostrar o sistema de comentários.*