Festa dos Santos Arcanjos, Miguel, Rafael e Gabriel

Nesta sexta-feira, 29, a Igreja católica celebra a festa dos santos arcanjos, Miguel, Rafael e Gabriel. Os homens e os anjos têm a mesma vocação: “cooperar juntos para o desígnio de salvação de Deus”.

“Somos – por assim dizer – ‘irmãos’ na vocação. E eles estão diante do Senhor para servi-lo, louvá-lo e também para contemplar a glória do rosto do Senhor. Os anjos são os grandes contemplativos. Eles contemplam o Senhor; servem e contemplam. Mas também o Senhor os envia para nos acompanhar no caminho da vida”.

Em especial, Miguel, Gabriel e Rafael, explicou Francisco, têm um papel importante no caminho rumo à salvação. O Grande Miguel é que declara guerra ao diabo, ao “grande dragão, à “velha serpente” que perturba a vida , seduz toda a terra habitada assim como seduziu Eva com argumentos convincentes e, depois, quando o homem cai, ele o acusa diante de Deus.

“Mas coma o fruto! Lhe fará bem, lhe fará conhecer muitas coisas”… “E começa, assim como a serpente, a seduzir, a seduzir … E depois, quando caímos, nos acusa diante de Deus: “É um pecador, é meu!”. Ele é meu: é justamente a palavra do diabo. Nos vence com a sedução e, depois, nos acusa diante de Deus: “É meu. Eu o levo comigo”, explicou o Papa. E Miguel declara guerra. O Senhor lhe pediu que declarasse guerra. Francisco ressaltou que, para os que estão em caminho nesta vida rumo ao Céu, Miguel ajuda a declarar guerra ao diabo, a não deixar o homem se seduzir.”

É um trabalho de defesa que Miguel faz pela Igreja e por cada um, diferente do papel de Gabriel, o outro arcanjo de hoje, aquele que, recorda o Papa, traz as boas notícias; aquele que levou a notícia a Maria, a Zacarias, a José: a notícia da salvação. Também Gabriel está com o homem, assegura ainda o Papa, e ajuda-o no caminho, quando ele esquece o Evangelho de Deus, que Jesus veio para nos salvar.

O terceiro arcanjo celebrado hoje é Rafael, aquele que “caminha conosco” e que ajuda neste caminho: deve-se pedir a ele, é o convite do Papa, para proteger da “sedução de dar um passo errado”.